segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Afred ou Alfred North Whitehead

É preciso ter uma mente muito fora do comum para analisar o óbvio.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Santo Agostinho

Não deixeis morrer em vós o vosso espírito.
Não vos conformeis com este mundo.

Lao Zi (Laozi, Lao Tzu, Lao Tsé, Lao Tzi, Lao Tseu ou Lao Tze - filósofo chinês)

Quem sempre conserva a quietude, é senhor também da inquietude.

Sem sair da sua porta, o homem pode saber o que acontece no mundo. Sem olhar pela janela, pode ver Tao que está no céu. Quanto mais corra atrás da sabedoria, tanto menos saberá. Por isso, sem correr para um e para outro lado, o sábio compreenderá sem ver, e completará sem agir.

Aquele que a sua força conhece e a sua fraqueza esconde vale um império.

Ko-Tseu

El amor y la alimentación tienen la misma importancia vital para nuestra salud y subsistencia.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Tópicos sobre as fases do pensamento de Nietzsche

Introdução

• Objetivo da filosofia de Nietzsche: realizar um diagnóstico fiel da situação do homem moderno.

• Homem moderno: confiante no deus Logos (= razão) e nos seus produtos: ciência e técnica; relativiza valores como justiça, bem, mal, virtude.

• A partir deste perfil do homem moderno Nietzsche propõe:

a. compreender como este otimismo na razão, no progresso do conhecimento, à relativização dos valores.

b. Criticar o otimismo da razão demonstrando os seus limites e denunciar as formas que o homem usa para fugir da visão dos perigos de sua condição.

c. A partir da constatação da relativização dos valores propor outros valores

• Nietzsche propõe o fim da metafísica: a metafísica divide o mundo em dois: Platão (mundo sensível/mundo inteligível), Kant (o que é em si = noumenon; o que é para a razão humana = fenômeno); cristianismo (mundo terreno / mundo celeste)... Nesse dualismo o mundo sensível, o fenômeno, o mundo terreno são mais degradados, menos importantes, são os mundos da aparência. Nietzsche rejeita este dualismo. É impossível um conhecimento que deixe de lado nossos afetos, o sensível. Todo conhecimento é resultado da projeção de nossos impulsos e anseios e por isso é determinado por uma perspectiva individual e sociocultural. Então questiona o valor absoluto da verdade tanto no campo da ciência como no campo da moral. No campo da moral vai colocar em questão o valor dos valores, vai julgar o valor dos valores como o bem, o mal, o justo, o injusto, o lícito e o proibido, etc..

• A filosofia de Nietzsche tem três fases: 1870 a 1876 / 1876 a 1882 e 1882 a 1889


1ª Fase da filosofia de Nietzsche: 1870 e 1876

Obras deste período: "Nascimento da Tragédia a partir do espírito da música’ (1872), "Schopenhauer como Educador’ (1874), "Sobre o futuro de nossas instituições de Ensino" (1872)

• Questão central desta fase: destino da arte e da cultura no mundo moderno. Nesta fase é muito influenciado pelo filósofo Schopenhauer

• Voltando o seu olhar para a Grécia antiga, antes do filósofo Sócrates, propõe uma outra experiência contrária ao cientificismo otimista dos tempos modernos.

• A arte, especialmente a música, seria a forma de restaurar a experiência trágica da vida vivida pelos gregos antigos que não dividia o mundo em dois e por isso não desvalorizava a vida. A vida era vivida no seu todo: com as afeições, instintos, o sensível, a morte, o sofrimento, as alegrias e prazeres.

• Transformaram em beleza, em arte (teatro, música, arte política) os horrores da existência a partir de dois princípios: princípio apolíneo (ligado ao Deus Apolo) e princípio dionisíaco (ligado ao Deus Dionisio)

• Apolo é o Deus das artes figurativas. O impulso apolíneo expressa a ordem, o equilíbrio, a justa medida.

• Dionisio é o Deus da música. O impulso dionisíaco expressa a transgressão de todo limite, a destruição de toda figura.

• Porém esta vivência da tragédia começa a desaparecer com o surgimento da filosofia de Sócrates (bastante criticado por Nietzsche): inicia-se um processo de valorização da razão com os seus produtos como a ciência e a técnica pretendendo fugir do lado trágico da existência. Não se suporta o que é incompreensível pela razão: o absurdo da existência.

• No entanto esta visão não trágica da vida entra em crise principalmente com o filósofo Kant que demonstra que Deus, liberdade e imortalidade da alma não podem ser explicados pela razão científica ou teórica.

• Nietzsche acredita nesta fase que a união da música de Richard Wagner com a filosofia de Schopenhauer possibilitaria o renascimento da cultura trágica alemã.

• De forma geral para Nietzsche a cultura e a arte seriam a redenção da natureza e da vida. Ajudariam a diminuir a violência e agressividade humanas destrutivas. Significam a organização do caos, a sublimação das forças agressivas (destrutivas) do homem. (atenção: o termo sublinhado lembra Freud). Transforma monstros selvagens em animais domésticos.

• Nietzsche não acredita que uma organização social por mais perfeita que fosse fizesse desaparecer a violência na sociedade.


2ª fase da filosofia de Nietzsche: 1876 a 1882

Obras desta fase: "Humano demasiado humano" (1878), "Aurora: pensamentos sobre os preconceitos morais" (1881), "A Gaia Ciência" (1882)

• Nesta fase valoriza a ciência:

"O homem científico é o desenvolvimento do homem artístico". (Humano, Demasiado Humano, I, aforismo 222; em KSA. Vol. 2; p. 185 s.)

Nietzsche vê agora a ciência como elemento importante para se chegar ao essencial da vida. Abranda a oposição entre ciência e arte (cultura). O conhecimento científico torna o homem livre.

"A felicidade do homem do conhecimento aumenta a beleza do mundo e torna mais ensolarado tudo o que é; o conhecimento espalha sua beleza não apenas em torno das coisas, como também, com o tempo, dentro das próprias coisas" (Aurora, V, aforismo 550; em: KSA. Vol. 3; p. 320 s.)

• Estuda muito nesta fase as ciências naturais e a biologia. Porém no livro "Gaia Ciência" (gaia = alegre) já aponta para uma ciência que deve ser "alegre", ou seja, não dogmática, sem rancores, que se esforça por multiplicar as perspectivas.

• Método genealógico: é o método científico que usa para descobrir a origem dos valores morais. Genealógico porque pretende reconstituir historicamente os momentos do vir a ser dos valores.

• A explicação genealógica revela que não existem contrários, desaparece as antíteses entre pólos opostos, a idéia de entidades estáveis: o bom se transforma em mal, o belo em feio e vice versa. O mundo está em constante transformação, é um vir-a-ser (ou devir)

• "Não existe um agir não egoísta, nem uma contemplação desinteressada; ambas são sublimações, nas quais o elemento fundamental, quase volatizado, demonstra-se como existente apenas para a mais refinada observação" (Humano, Demasiado Humano, I, 1; em KSA. Vol. 2; p. 21 s.)" (Observação: o termo sublimação lembra a psicanálise freudiana)

• "Quem contempla aqueles temíveis despenhadeiros escarpados onde geleiras se acumulam considera impossível que venha um tempo em que, no mesmo sítio, se instale um vale de relvado e floresta, com regatos. Assim também na história da humanidade: as forças mais selvagens abrem caminho, e, embora destrutivas, de início a atividade dela foi necessária para que mais tarde, um modo de vida mais suave aí ingresse sua morada. As energias terríveis – aquilo que se chama o Mal – são os ciclópicos arquitetos e construtores de caminho da humanidade" (Idem, 246; em: KSA. Vol. 2; p. 205)


3ª fase da filosofia de Nietzsche: 1882 a 1889

Obras desta fase: "Para além do Bem e Mal" (1886), "Para a genealogia da Moral" (1887)

• Outra obra muito conhecida desta fase é "Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém" (1883 e 1885) que traz as preocupações fundamentais de Nietzsche como a desconstrução da metafísica, denúncia da hipocrisia moral, a importância da educação, a política e o destino da cultura, a crítica do Estado.

• Neste livro Nietzsche implode o dualismo metafísico que separa corpo e alma, matéria e espírito:

• "O corpo é uma grande razão, uma pluralidade dotado de um sentido, uma guerra e uma paz, um rebanho e um pastor. Instrumento de teu corpo é também tua pequena razão, meu irmão, a que chamas ‘espírito’, um pequeno instrumento e um pequeno joguete de tua grande razão. Instrumentos e joguetes são o sentido e o espírito; por detrás deles está, porém, o si mesmo. Por detrás de teus pensamentos e sentimentos, meu irmão, encontra-se um soberano poderoso, um sábio desconhecido – ele se chama si mesmo. Em teu corpo habita ele, ele é o teu corpo" (Assim Falou Zaratustra, I. "Dos desprezadores do Corpo"; em KSA. Vol. 4; p. 39 s.)

• Neste livro refere-se ao homem moderno como o "último homem" que se define como o homem que crê na onipotência do seu saber e agir, pela sua mediocridade, pela sua busca de conforto e bem estar fugindo sempre da vivência trágica da vida.

• "‘ Nós inventamos a felicidade’ – dizem os últimos homens, e piscam os olhos. Nenhum pastor e um só rebanho. Todos querem o mesmo, todos são iguais.; Quem sente de outra maneira vai voluntariamente para o hospício..." (Assim falou Zaratustra. Prólogo; em KSA. Vol. 4, p. 19 s.)

• O além-do-homem (Observação: não se deve traduzir por "super-homem") é um conceito antagônico à figura do "último homem", é um contraideal da tendência ao nivelamento e à uniformização que caracteriza a sociedade moderna. O homem não é um fim mas um meio para se chegar ao além-do-homem. "A grandeza do homem está em ser ele uma ponte, e não um fim: o que se pode amar no homem é que ele é uma passagem e um crepúsculo." (Idem, p. 14 16)

• Para se chegar ao "além-do-homem" precisa-se de vontade de poder. (veja na apostila o seu significado)

• Eterno retorno: outro conceito presente no livro "Assim falou Zaratustra...". (veja na apostila o seu significado).

• "Somente quando o sofrimento não for mais vivido como uma objeção contra a vida e um motivo para condená-la é que o homem poderá superar seu desejo de uma além metafísico e seu rancor contra a passagem do tempo" (Oswaldo Giacoia Junior, Nietzsche, Ed. Publifolha, pág. 60) "O homem deve agir como se a mais íntima de suas ações devesse se repetir eternamente, de maneira a dar à sua própria existência a bela forma da obra de arte.’ (op. Cit., ibidem)

• Na obra "Genealogia da Moral...": conceito de niilismo. Por meio dele o homem moderno vivencia a perda de sentido dos valores superiores de nossa cultura. Sintomas deste fato: a arte instrumentalizada apenas para entretenimento; na política e educação como homem adaptado aos meios de produção.

http://br.groups.yahoo.com/group/Forumexistencialista/

François, Duque de La Rochefoucauld (escritor francês)

Somente os grandes homens têm o direito de possuir grandes defeitos.

Jiddu Krishnamurti (filósofo e místico indiano)

Se realmente entendemos o problema, a resposta virá dele, porque a resposta não está separada do problema.

Immanuel Kant ou Emanuel Kant (filósof alemão)

Quanto mais refletiste e quanto mais trabalhaste, tanto mais viviste.
Quem sabe satisfazer seus impulsos é inteligente; quem os domina é sábio.

José Marté

Quem vai em busca de montes, não se detém a recolher as pedras do caminho.

John Milton (Representante do classicismo inglês e autor do célebre livro O Paraíso Perdido)

Há vezes em que a melhor companhia é a solidão.

John Dewey (filósofo e pedagogo norte-americano)

A mais profunda das solicitações na natureza humana é o desejo de ser importante.

Jaris Sabado

El racismo me parece una de las formas más necias de ser necio.

Jane Canfield

La risa es una de las cualidades más valiosas. Es la vida lo que la levadura al pan, el aceita a las ruedas, las burbujas al champán. Suaviza asperezas, sazona la experiencia, situalas cosas dentro de sus justas proporciones y nos libra de adoptar uma actitud pomposa.

J. Joubert

Escolha para esposa a quem você escolheria para amigo, se fosse homem.

Horácio ( poeta lírico e satírico romano, filósofo)

Quem tem confiança em si conduz os outros.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Hatin Al Hassan

A morte virá de repente, assim, vou andando a seu encontro.

Gracián

O sábio deve viver como pode, se não pode viver como quer.

George Send

Crer na fatalidade é criá-la em nós mesmos.

François de Salignac de La Mothe-Fénelon ( teólogo católico apostólico romano, poeta e escritor francês)

Deus dá frio conforme a roupa.

Fenando Savater (escritor e filósofo espanhol)

Ninguém ama o eterno. Amamos o que podemos perder.

Fernando António Nogueira Pessoa ( poeta e escritor português)

Nunca ninguém se perdeu. Tudo é verdade e caminho.
Tudo vale à pena se a alma não é pequena.

Fernando Bicudo (produtor, diretor e artista brasileiro.)

Eu me considero um pesquisador da vida, um pesquisador do belo, da razão de vdia, de ser tudo. Descanso de um trabalho, realizando um novo trabalho.

Feijoó

Hay hombre tan maldito que dice que La mujer no es buena solo porque no quiso ser mala.

Epicuro de Samos (filósofo grego do período helenístico)

É inútil pedir aos deuses o que por nós mesmos podemos obter.

Elbert Green Hubbard (filósofo e escritor estadunidense)

Os sábios reconhecem que o único modo de ajudar a si mesmo é ajudando os ouros.

Duque de Broglie

Vivendo muito tempo ganha-se, em definitivo, mais do que se perde; sabendo-se ser da sua época e da sua idade, à medida que o homem exterior se destrói, o homem interior renova-se.

Diógenes

A sabedoria serve de freio à juventude, de consolação à velhice, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos.

Daniel Rops

Os únicos verdadeiros conquistadores são aqueles que foram ao encontro do próximo com as mãos vazias e o coração aberto.

Mohandas Karamchand Gandhi (um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha)

A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Emmerson

En cuanto hay vida, hay peligro.

Os grandes homens são os que fazem com que os pensamentos governem o mundo.

Pierre Corneille (dramaturgo de tragédias francês)

Quem se vence uma vez pode-se vencer sempre.